sábado, 5 de abril de 2008

o céu é aquela clareira


o céu é aquela clareira
onde deito os olhos com ténues
cambiantes de cor que quase
gasto nas mãos, e como. como
o céu e aguardo uma
digestão convulsa. enquanto
o aguaceiro seca na terra antes que o
possa beber e deus se
vinga de mim ditando
os versos que escondem
a água ao mundo. já as
fogueiras florindo em volta,
murchando o dia que me
persegue. uma intervenção
divina para me resistir



valter hugo mãe

1 comentários:

Anónimo disse...

Não sei se alguma vez viste/crescer a morte sobre um corpo/è uma infância/de que se desconhecem os modos/ou um lento estalar do vidro/são como imagens as imagens/partidas esse abandono de partir/o que em águas viram os olhos/por esse lençol subido de silêncio/sobe nu de tempo um homem/com mãos devagar de luz/a morte cresce com ele/é o seu corpo que poderá ser/a palavra(V.H.M.)-tu és lindo!é por isso q te quero bem,muito bem!vambora,tipo nadar?...

+++