domingo, 8 de fevereiro de 2009

M. Ward



A mulher não esmorece perante

a literária lua.

Não levanta um medo para os flancos

da pouca noite.

A claridade, a claridade existe para além

dos escombros do filho que não está.

O corpo é uma praça iluminada

quando caminha com existência

visível.

A lua deita-se com esta mulher diária.

A mulher não adoece perante

a memória lúcida e cega.

Onde a areia branca?



Rui Dias Simão

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