A mulher não esmorece perante
a literária lua.
Não levanta um medo para os flancos
da pouca noite.
A claridade, a claridade existe para além
dos escombros do filho que não está.
O corpo é uma praça iluminada
quando caminha com existência
visível.
A lua deita-se com esta mulher diária.
A mulher não adoece perante
a memória lúcida e cega.
Onde a areia branca?
Rui Dias Simão
domingo, 8 de fevereiro de 2009
M. Ward
Publicada por Ricardo de Magalhães à(s) domingo, fevereiro 08, 2009