A memória é essa claridade fictícia das sobreposições que se anulam. O significado é essa espécie de mapa das interpretações que se cruzam como cicatrizes de sucessivas pancadas. Os nossos sentimentos. A intensidade do sentir é intolerável. Do sentir ao sentido do sentido ao significado: o que resta é impacto que substitui impacto — eis a invenção.
Ana Hatherly, in 'Tisanas'
terça-feira, 2 de dezembro de 2008
A memória é...
Publicada por Ricardo de Magalhães à(s) terça-feira, dezembro 02, 2008
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