Para um amigo tenho sempre um relógio
esquecido em qualquer fundo de algibeira.
Mas esse relógio não marca o tempo inútil.
São restos de tabaco e de ternura rápida,
É um arco-íris de sombra, quente e trémulo.
É um copo de vinho com o meu sangue e o sol.
António Ramos Rosa
sexta-feira, 20 de março de 2009
Hotel Lights
Publicada por Ricardo de Magalhães à(s) sexta-feira, março 20, 2009