quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Nuno Prata



Na memória uma voz triste
Não pára de me dizer
Tudo aquilo que hoje existe
Um dia há-de morrer

Eternamente a tristeza
Prevalece desmedida
Qualquer coisa de beleza
Tem de haver para além da vida

Devagar o esquecimento
Persuade o coração
Na corrida contra o tempo
Volta sempre a solidão


Aldina Duarte

0 comentários:

+++