A estrela onde eu vivia já não existe.
O sol de cujo séquito
a estrela se movia à volta do mundo
já não existe.
A vida que tive,
a vida que era o prazer e a agonia do sangue,
já não existe.
Aquela estrela morta entre estrelas,
aquele sol morto entre sóis
aquele rosto morto entre rostos
que era o meu,
já não consigo lembrar.
Mas eu existo.
Arvid Mörne
segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010
Gang Gang Dance
Publicada por Ricardo de Magalhães à(s) segunda-feira, fevereiro 15, 2010
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
1 comentários:
Belo texto para uma bela música. :)
Enviar um comentário